
Eficiência global dos equipamentos como vantagem competitiva!!
Num mercado cada vez mais acirrado, todos buscam achar sua vantagem competitiva. Os poucos negócios são disputados ao extremo. Bom para os clientes, difícil para os fornecedores. Além disso, a pressão por preços fica cada vez mais feroz. O mercado já aprendeu que entrar em guerra de preços pode levar a consequências catastróficas. Alias, preço não é vantagem competitiva e sim, efêmera, pois pode ser copiado a qualquer momento, por qualquer concorrente. O que fazer? Nessas horas, recomenda-se olhar para aquilo que está somente ao nosso alcance: nossos processos. Processos enxutos e eficientes são uma vantagem competitiva ímpar. Daí a importância de melhorar a eficiência global dos equipamentos!
O ganho de 1% na eficiência dos nossos equipamentos e processos pode significar de 3 a 5% de ganho no resultado financeiro. O quadro abaixo exemplifica matematicamente o conceito.
Onde atuar para conseguir tal resultado? São três pontos importantes:
- DISPONIBILIDADE : É o percentual do tempo que o equipamento estava trabalhando, comparado ao total do tempo disponível para ser utilizado. Devemos verificar nosso processo de Setup, as paradas por quebra de equipamento e as paradas por problema de abastecimento ou ausência de operadores dos postos de trabalho.
- PERFORMANCE: É a relação entre a velocidade real que o equipamento operou com a velocidade padrão que ele deveria operar. A perda por performance é o tempo em que a máquina ficou trabalhando abaixo da velocidade ou ritmo adequado. Ressaltamos aqui a verificação das especificações dos fabricantes dos equipamentos, a aplicação dos “5S” e a ausência de metas.
- QUALIDADE: É a relação entre o tempo de produção total pelo tempo perdido com a fabricação de peças defeituosas. Pode ser representada como “Perdas por refugo ou retrabalhos”. Aqui o conceito primordial é fazer certo da primeira vez. Fundamental checar índices de refugo e retrabalho para agir nos métodos, maquinas, materiais e mão de obra.